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Negócio Próprio ou CLT?

Segundo dados da pesquisa do Serviço de Proteção ao crédito, as mulheres estão querendo mesmo investir em seu próprio negócio. Segundo a pesquisa e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quando confrontadas com a situação hipotética de abandonar o negócio próprio em troca de um emprego fixo, com carteira assinada, trabalhando oito horas por dia e ganhando o mesmo que obtém hoje, apenas 14% admitiram que aceitariam a proposta contra 72% das que preferem continuar com o atual negócio.

“A flexibilidade e a possibilidade de crescimento profissional ajuda a explicar o fato dessas mulheres não quererem abrir mão da condição de empreendedora”, explica a economista do SPC Brasil Luiza Rodrigues.

De acordo com as empreendedoras entrevistadas, fatores como persistência (40%), confiança (20%), ousadia (16%) e talento (14%) foram os que mais contribuíram para as suas conquistas profissionais como empresárias. Além disso, características como organização (67%), flexibilidade (43%) e calma (42%) são consideradas as mais marcantes de suas personalidades.

Para os especialistas do SPC Brasil, as empreendedoras são, geralmente, mais detalhistas e sensitivas, características que aliadas à determinação e iniciativa, podem contribuir para uma melhor gestão do negócio. Nesse sentido, o levantamento identificou que quatro em cada dez (43%) empreendedoras admitiram que costumam usar a intuição para tomar decisões importantes no negócio.

Um exemplo dessa sensibilidade aguçada é que mais de um terço das mulheres (35%) escolherem o ramo de atividade da empresa que abriram baseando-se apenas na percepção de que possuem aptidão para o negócio. O percentual é maior entre as mulheres que atuam no segmento de serviços (41%) e são informais (53%).

“Hoje, as mulheres não empreendem apenas para complementar a renda da família ou como passatempo. Cada vez mais, elas abrem empresas por identificarem uma oportunidade de mercado e que, geralmente, tendem a ser em algum segmento pelo qual são apaixonadas. Isso demonstra um perfil arrojado, desbravador e aventureiro das mulheres”, explica a economista.

Embora historicamente as mulheres registrem em média mais anos de estudo em relação aos homens, a pesquisa mostrou que somente um quarto (25%) das empreendedoras aprendeu as habilidades necessárias no seu negócio fazendo cursos. A maior parte (36%) afirmou ter desenvolvido as habilidades na prática, ou seja, sozinhas. O percentual é maior entre as que atuam no segmento do comércio (41%).

Mesmo com as dificuldades enfrentadas em decorrência da dupla jornada, as empreendedoras dão a nota média geral de 8,6 em termos de satisfação com a atividade profissional.

Como reflexo dessa plena satisfação, o levantamento também identificou que as mulheres estão otimistas em relação ao futuro dos seus empreendimentos. Dentre as entrevistas, 95% acreditam que conquistarão mais clientes pelos próximos dois anos e pelo menos 70% demonstram interesse em investir na melhoria da infraestrutura do atual negócio.

“Os resultados demonstram que a mulher empreendedora tem plena consciência de sua função à frente do próprio negócio e encara isso com elevado grau de autoestima e confiança no seu potencial de empreendedora. Mais do que uma oportunidade profissional, o estudo mostra que para essas mulheres ser empreendedora significa uma opção de vida e a busca por uma realização pessoal”, explica a economista Luiza Rodrigues.

 (Fonte: SPC Brasil)

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